Esta semana foi marcada pelo primeiro resultado negativo do IPCA desde junho de 2006. O índice recuou 0,23%, considerado o menor índice para o mês de junho desde a criação do plano real. Com isso, o índice fecha os últimos 12 meses acumulado em 3% e no ano acumulado em apenas 1,18%.
Interessante destacar que na última vez que houve deflação (junho de 2006), o Copom também vinha reduzindo a taxa de juros desde setembro de 2005, por também uma alta de juros antecedentes com o objetivo de controlar a inflação.
Naquela oportunidade a queda na taxa de juros perdurou ainda até setembro de 2007, quando se reduziu para 11,25%.
É verdade que esses dados históricos não indicam um movimento a ser realizado, uma vez que em momentos políticos e econômicos diferentes, mas auxiliam a entender melhor os números da economia.
Assim, com essa redução na inflação oficial e com a atividade econômica ainda reduzida, é inevitável a redução na taxa de juros pelo Copom na sua próxima reunião; no entanto, a possibilidade de um novo corte de 1% deve depender da situação política até a reunião. Durante o mês de julho ainda é possível uma grande instabilidade política por conta da votação sobre o afastamento do Presidente da República, o que pode ensejar uma também instabilidade na economia, levando o Copom a rever um corte mais arrojado. De qualquer forma, em agosto já teremos novamente uma taxa de juros em apenas um dígito.
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Rodrigo Costa Medeiros
CNPI 1597